Veja como as infraestruturas hiperconvergentes evoluíram e se tornam mais críticas a operações dos data centers modernos
Fazer mais com menos. Esse talvez seja o principal desafio dos times de TI na atualidade. O ambiente de negócios faz com as empresas se deparem com cenários cada vez mais complexos. E, nesse contexto, o data center virou o motor da Transformação Digital das organizações.
O ganho de relevância da tecnologia aos negócios trouxe diversas questões que precisam ser resolvidas na camada da infraestrutura. Mais do que manter as luzes acessas, as companhias precisam ser capazes de encarar um cenário heterogêneo, dinâmico e repleto de novas ameaças.
Atualmente, os líderes de TI precisam balancear diversos tipos de aplicações em múltiplos dispositivos, bem como entregar projetos em dias e não meses. A complexidade consiste no fato de que tudo isso precisa ser feito gerenciando uma infraestrutura de data center cada vez mais heterogênea.
Além dos aspectos técnicos, os orçamentos e o número de pessoas no setor de TI também foram reduzidos. Então, como resolver essa equação?
Hiperconvergência. Uma das soluções que ajuda a encarar esses desafios é a chamada infraestrutura hiperconvergente (ou HCI, do inglês Hyperconverged Infrastructure). Trata-se de uma arquitetura que oferece a integração de servidores, virtualização e storage definido por software em uma solução flexível, escalável, simples e de rápida implantação e fácil gestão.
Um estudo recente revelou que cerca de 85% das empresas estão implantando ou pretendem adotar plataformas hiperconvergentes em seus data centers em um futuro próximo. As razões são: melhora no serviço e suporte, escalabilidade, agilidade em provisionar máquinas virtuais, previsibilidade de custos e gerenciamento simplificado.
Porém, e apesar dos benefícios visíveis do modelo, não se trata de uma solução mágica, capaz de resolver todos problemas. Se fosse, poderíamos assumir que 100% das infraestruturas de datacenter atuais já seriam baseadas em HCI, correto?
O leitor com experiência sabe que não existe mágica quando falamos em TI - toda ferramenta nova precisa de tempo para amadurecer e evoluir. Com hiperconvergência, isso não é diferente. Então quais são os possíveis "roadblocks" para a adoção de tais arquiteturas? Eis os dois pontos principais:
A boa notícia é que esses dois pontos já mudaram bastante com a evolução do conceito. Hoje, uma decisão inteligente de adoção de hiperconvergência não deve focar simplesmente em simplicidade, mas também em uma completa integração e automação entre rede, storage e servidores; escalabilidade independente de recursos de hiperconvergência e computacionais; integração com o legado; alta performance para aplicações de missão crítica.
Em resumo, a decisão precisa ser mais exigente para que seja possível usufruir dos benefícios da hiperconvergência. Mas quais são os mitos ainda existentes sobre hiperconvergência, o que é verdade quanto ao que dizem sobre e o que não é?
Nove vantagens da hiperconvergência