Só funciona para testes? Não suporta sistemas de missão crítica? Cria silos? Não conversa com o legado? É caro?
Assim como ocorre com toda tecnologia emergente, alguns mitos pairam no ar com relação à hiperconvergência. Para clarificar algumas dúvidas mais comuns, listamos quatro argumentos que podem ajudar sua empresa a tomar uma decisão mais tranquila quando o assunto é infraestrutura hiperconvergente.
Mito #1 - Hiperconvergência não combina com alta performance, é só para testes e VDI
Não existe uma resposta única para tudo. Cada aplicação e workload é único. Além disso, performance também pode significar muitas coisas - latência, throughput, IOPs. Em linhas gerais, existem cenários em que hiperconvergência pode rodar aplicações de missão crítica, como bancos de dados e ERPs. Infraestruturas hiperconvergentes modernas habilitam isso com desempenho e segurança.
Mito #2 - Hiperconvergência vai ser mais uma ilha no meu data center e não integra com o meu legado
Vamos ser honestos: alguns sistemas de HCI podem apresentar tal característica. Porém, uma solução hiperconvergente desenhada para demandas atuais e futuras precisa ser arquitetada para trabalhar em alta performance em conjunto com a arquitetura de servidores presentes no seu data center. O Cisco HyperFlex se baseia na plataforma computacional unificada dos servidores Cisco UCS. Dessa forma, ele permite que os sistemas de sua infraestrutura atual (blades e/ou racks, virtualizados ou não) convivam de maneira harmônica.
A abordagem Cisco permite até mesmo a integração entre a plataforma hiperconvergente com seu storage array atual por um tempo de transição, por questões de backup ou para convivência em paralelo com uma experiência unificada. Isso só é possível porque a plataforma Cisco age como uma base unificada e como uma experiência de gerência única para todos os seus workloads. Dessa forma, adicionando hiperconvergência ao seu data center você não cria uma nova "ilha de gerenciamento" e não aumenta o custo de manutenção de sua infraestrutura, apenas adiciona recursos, performance e simplicidade ao seu ambiente.
Mito #3 - Com hiperconvergência, toda expansão de recurso vai me obrigar a comprar mais licença de software, além do custo de hardware
Novamente, com alguns sistemas de HCI isso é verdade. Porém, com Cisco HyperFlex, você pode aumentar recursos de computação (CPU e memória) através de racks ou blades adicionais sem que isso implique custo de licença HyperFlex. Esses novos recursos automaticamente são adicionados no seu cluster. Novamente, mais uma forma de redução de custo.
Para dar um exemplo, digamos que em um ambiente VDI, no qual é possível explorar bem as funcionalidades de compressão e deduplicação de storage, mais espaço de armazenamento não é necessário. Porém a expansão para mais memória e cores (CPU) é necessária para expandir o número de desktops virtuais. Nesse cenário, podemos adicionar racks ou blades ao cluster HyperFlex, sem custo algum de licença de software.
Mito #4 - Hiperconvergência é muito cara e não funciona para minha empresa
Muitas vezes, temos que pensar em custo além do preço pago no ato de aquisição de uma tecnologia (CAPEX). Gastos com gerenciamento e manutenção do sistema de storage da rede (OPEX), em muitos casos acabam representando valores maiores que o investimento inicial em uma solução.
Além de ser uma solução competitiva em preço de aquisição inicial, o Cisco HyperFlex tem vantagens únicas na redução de despesas operacionais - como gerenciamento centralizado de múltiplos workloads, integração com o legado, performance que permite rodar mais workloads em menos recursos, capacidade de expansão de CPU e memória sem o valor adicional de licenças, integração completa com rede e QoS, entre outros pontos.
Por fim, apesar de poder escalar até 64 nós em um cluster (e mais com a adição de múltiplos clusters), o Cisco HyperFlex permite começar com configurações pequenas de três nós somente e ir escalando de forma ágil e sem complicação, aos poucos.